A repercussão do vídeo em que uma mulher de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, aparece rindo de seus cães enquanto eles levam choques em uma cerca elétrica gerou polêmica com inúmeros comentários e posicionamentos na internet.
O caso virou destaque nacional depois que o delegado da Polícia Civil e deputado estadual em São Paulo, Bruno Lima, defensor das causas animais, divulgou as imagens em seu perfil no Instagram.
A publicação rendeu muitos comentários e compartilhamentos, inclusive de atrizes e influenciadores digitais. Quem se manifestou também foi a protetora dos animais Luísa Mell.
Posicionamentos
Circulam nas redes sociais comentários a favor e contra a atitude. “Com tanto ser humano passando necessidade, ficam se preocupando com cães. Por isso que o mundo tá do jeito que tá. Estão defendendo tanto os animais que vão criar uma lei para eles dormirem na cama e o dono lá fora na casinha deles. Poupe-me”, comentou um internauta.
Outra pessoas comentou: “Metade das pessoas que adestram cachorro usam essa técnica, mas essa mulher filmou, por isso tá recebendo essas críticas, mas sem dúvidas existem outras formas de ensinar o cachorro”.
Uma internauta relacionou a publicação com o posicionamento positivo que a mulher demonstrava nas redes sociais.
“Uma pessoa que mostrava sempre seu trabalho, falava palavras bonitas, e agora ver isso. Lamentável. Me desculpa pelas minhas palavras, para mim isso não é coisa de ser humano. Tem tantas coisas para serem feitas para não deixar o animal chegar nos teus pisos (sic), agora fazer isso. Falta de coração, de amor ao próximo. Indignação é o resumo de tudo que eu sinto. Só espero que a justiça seja feita”, disse.
Caso é investigado
O caso está sendo investigado pela 3ª DP (Delegacia de Polícia Civil) de Chapecó. Tatiane Giuriatti Favaretto prestará depoimento nesta terça-feira (23) com a presença de um advogado.
Se for confirmado o crime de maus-tratos, a pena pode ser de 2 a 5 anos de reclusão, multa e proibição da guarda dos animais, informou o delegado responsável pelo caso, Danilo da Silva Fernandes.
Fonte:ndmais