Devastadora, a ação humana sobre a biodiversidade pode ser comparada ao impacto causado por um asteroide que colidiu com o planeta há 66 milhões de anos, dizimando os dinossauros e cerca de 75% das espécies que habitavam a Terra. Pelo menos é isso que afirmam pesquisadores da Universidade do Havaí, nos Estados Unidos, e do Muséum National d’Histoire Naturelle, na França.

Em artigo publicado na última segunda-feira (10) na revista Biological Reviews, os biólogos apontam que estamos vivendo a sexta extinção em massa da biodiversidade do planeta. Diferente das últimas cinco extinções, todas motivadas por fenômenos naturais, a que está em curso agora foi causada unicamente pela interferência humana no meio ambiente.

Segundo o estudo, as espécies sofrem de formas diferentes os efeitos dessa extinção. Os animais plantas marinhos, por exemplo, são menos afetados do que os terrestres – embora ainda estejam em situação de risco.

Espécies insulares, que vivem em ilhas, também estão mais sujeitas a serem extintas do que as espécies continentais. Por fim, a taxa de extinção das plantas também tem se mostrado menor do que a dos animais terrestres.

Negacionistas da extinção

O fenômeno, no entanto, está longe de ser um consenso entre os cientistas. Muitos deles negam que as extinções que ocorrem hoje sejam significativas o suficiente para serem consideradas “em massa”. Esse ponto de vista é refutado pelos autores do estudo publicado na Biological Reviews.

“Essa negação é baseada em uma visão tendenciosa da crise que se concentra em mamíferos e aves e ignora os invertebrados, que obviamente constituem a grande maioria da biodiversidade”, afirma em nota à imprensa Robert Cowie, principal autor do estudo e professor na Universidade do Havaí.

Os pesquisadores utilizaram um método estimativo para afirmar que, desde 1500, a Terra já perdeu cerca de 7,5 e 13% do total de espécies conhecidas de lesmas caracóis. Isso corresponde de 150.000 a 260.000 espécies extintas. Incluir os invertebrados nessa conta foi essencial para que os pesquisadores afirmassem, convictos, que atravessamos a sexta extinção em massa.

Negacionistas da extinção

O fenômeno, no entanto, está longe de ser um consenso entre os cientistas. Muitos deles negam que as extinções que ocorrem hoje sejam significativas o suficiente para serem consideradas “em massa”. Esse ponto de vista é refutado pelos autores do estudo publicado na Biological Reviews.

“Essa negação é baseada em uma visão tendenciosa da crise que se concentra em mamíferos e aves e ignora os invertebrados, que obviamente constituem a grande maioria da biodiversidade”, afirma em nota à imprensa Robert Cowie, principal autor do estudo e professor na Universidade do Havaí.

Os pesquisadores utilizaram um método estimativo para afirmar que, desde 1500, a Terra já perdeu cerca de 7,5 e 13% do total de espécies conhecidas de lesmas caracóis. Isso corresponde de 150.000 a 260.000 espécies extintas. Incluir os invertebrados nessa conta foi essencial para que os pesquisadores afirmassem, convictos, que atravessamos a sexta extinção em massa.

Diferente das últimas cinco extinções em massa, essa é causada por ação humana (Foto: Getty Images)

 
 
Fonte: Galileu

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