A cachorrinha Skipper, nascida na semana passada com seis patas e duas caudas em um hospital veterinário na cidade de Oklahoma, nos Estados Unidos, está superando todas as expectativas de vida.
Skipper possui um distúrbio congênito, que lhe dá várias características especiais. A condição é conhecida como monocephalus dipygus e monocephalus rachipagus dibrachius tetrapus. Isso significa que a cadelinha possui apenas uma cavidade torácica, mas duas regiões pélvicas, duas vias urinárias inferiores e dois sistemas reprodutivos.
No último domingo (21), o Hospital Veterinário Neel informou através do Facebook que, até então com apenas quatro dias de vida, é possível que a cadela seja o cachorro que sobreviveu por mais tempo com esse distúrbio, pois estudos anteriores não traçam evidências de que outros cães tenham sequer nascido vivos.
Ela mama bem e está está crescendo adequadamente até agora. Todas as suas pernas se movem e respondem aos estímulos como um cachorrinho normal”, escreveu o hospital.
Segundo o UOL, a cachorrinha possui sinais de espinha bífida ao longo da coluna, ou seja, há um fechamento incompleto no segmento de uma ou mais vértebras da coluna vertebral da filhote. Com isso, Skipper vai precisar fazer fisioterapia para melhorar sua mobilidade, que pode se reduzir conforme ela for envelhecendo.
“Continuaremos a pesquisar suas condições, monitorar seu desenvolvimento durante as novas verificações e ajudar a manter Skipper livre de dor e confortável para o resto da vida”, prometeu o hospital.